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Único mamífero com capacidade de voar, pertence à ordem Chiroptera que significa uma fina membrana de pele entre os dedos formando então suas asas.

Em áreas urbanas e abrigam durante o dia em locais como cavernas, edificações de prédios, porões, sótãos, cumeeiras sem vedação, forros, casas abandonadas, beirais, até em folhagens de árvores e superfícies de troncos. Seu repouso diurno oferecem condições que permitem o acasalamento, a digestão de alimentos consumidos durante a noite, e também para se protegerem contra chuva ou frio e até de possíveis predadores.

São transmissores da raiva, uma doença viral transmitida pela saliva do animal, através de mordidas, lambidas ou arranhões.

Outra doença causado por morcegos é a Histoplasmose, transmitida pelo inalação de fungos encontrado no acúmulo de fezes. É muito parecida com os sintomas da Pneumonia e Tuberculose.

Suas atividades são intensas durante o ano todo e segundo pesquisa foram divididas em 2 picos, a primeira ocorre na estação primavera/verão, período de muitas chuvas, época do aumento de insetos juntamente com a reprodução dos morcegos que são insetívoros favorecendo uma farta disponibilidade de alimentos.

Sinais de presença de morcegos:

  • Barulhos constante no forro;
  • Vestígios de fezes/odores;
  • Movimentação de entrada e saída do abrigo para procurar alimentos de noite;

O outro pico ocorre no outono/inverno, período de frutificação de vários vegetais, atraindo também os morcegos para alimentação. Nesse período os morcegos podem se abrigar em árvores.

Para o manejo adequado desses animais é preciso adotar estratégias para que o problema seja minimizado, pois se trata de animais úteis à natureza e ao homem. Protegidos pela Lei do Meio Ambiente (Lei Federal nº 9605 de fevereiro de 1998), são verdadeiros polinizadores das flores, eles também distribuem sementes de várias plantas podendo recuperar grandes áreas desmatadas, portanto a caça e a destruição deles é uma prática criminosa.

Não é recomendado o controle químico como utilização de formol ou naftalina, essa prática pode causar estresse incapacitando-os de voar.

Para o controle adequado desses animais, a recomendação é o desalojamento sem a necessidade de exterminá-los.

O primeiro passo para o controle é a identificação de presença, a localização das entradas e saídas do abrigo e observando os horários da movimentação, após vedam-se todos os espaços e frestas com telas dificultando assim a entrada e saída de seu abrigo. Ao entardecer do dia, os morcegos começam a querer sair, é preciso abrir uma das entradas para que eles saiam em seguida fecha-se novamente para evitar que eles retornem pelo mesma abertura. Pode acontecer de alguns permanecerem no local, nesse caso abrimos novamente pois certamente esses estarão com fome. Após todo esse processo o fechamento será definitivo.

Um item importante é a limpeza de toda a sujidade deixados por eles, principalmente quando os morcegos se abrigaram por muito tempo no local.

O controle não é tarefa fácil, requer suporte profissional com conhecimentos técnicos da atividade. Necessita do emprego de produtos de qualidade fornecidos por empresas idôneas. Precisa ser encarado como uma relação de parceria (cliente/empresa) acompanhada de perto e com monitoramento constante.

 


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